Lagos de Dados. Para facilitar o acesso aos seus vastos armazéns de dados, muitas empresas estão a montar lagos de dados. São repositórios de dados gigantes que recolhem dados das mais variadas fontes e armazenam-nos no seu estado natural. Tais repositórios são distintos de um armazém de dados, que também recolhe dados de diversas fontes, mas há processamento e estruturação destes. Neste caso, as metáforas do lago e armazém são bastante adequadas. Se os dados são como água, um lago de dados é natural e não é filtrado como um corpo de água, enquanto que um armazém de dados se assemelha mais a um conjunto de garrafas de água armazenados em prateleiras. Lagos de dados são particularmente atractivos quando as empresas querem guardar dados mas ainda não estão seguros de como os usar. Muitos dos dados relativos à Internet das Coisas (IoT) poderão adequar-se a essa categoria sendo que a moda IoT está a contribuir para o crescimento dos lagos de dados. A MarketsandMarkets prevê que as receitas provenientes dos lagos de dados passarão dos 2,53 biliões de dólares obtidos em 2016 para 8,81 biliões em 2021.
Bases de dados NoSQL. Sistemas de gestão de bases de dados relacionais tradicionais (RDBMS) guardam informação em colunas e linhas definidas e estruturadas. Programadores e administradores de bases de dados questionam, manipulam e gerem os dados nesses RDBMS utilizando uma linguagem especial conhecida como SQL. Bases de dados NoSQL estão especializadas no armazenamento de dados e no fornecimento de alta performance, embora não apresentem o mesmo nível de consistência dos RRDBMS. Mongo DB, Redis, Cassandra, Couchbase e muitas outras estão incluídas nas bases de dados NoSQL mais populares; mesmo os principais fornecedores em termos de RDBMS como a Oracle e IBM já dispõem de bases de dados NoSQL. As bases de dados NoSQL têm-se tornado imensamente populares à medida que a moda de “Big Data” tem crescido. De acordo com a Allied Market Research, o mercado NoSQL poderá valer 4,2 biliões de dólares em 2020. No entanto, o mercado para as RDBMS ainda é largamente superior ao do NoSQL. MongoDB é uma das várias bases de dados NoSQL conhecidas.
Bases de dados In-Memory. Em qualquer sistema computacional, a memória, também conhecida como RAM, apresenta uma rapidez superior quando comparada com a velocidade do disco. Se uma solução analítica de “Big Data” conseguir processar dados que estão guardados na memória, ao invés de dados guardados num disco rígido, a sua performance será muito superior. E é exactamente isso que a tecnologia de bases de dados in-memory faz. Muitas das empresas líder na venda de software, incluindo a SAP, Oracle, Microsoft e IBM, oferecem agora tecnologia de bases de dados in-memory. Além disso, várias companhias mais pequenas como a Teradata, Tableau, Volt DB e DataStax dispõem de soluções de bases de dados in-memory. Estudos feitos pela MarketsandMarkets estimam que o total de vendas de tecnologia in-memory foram de 2,72 biliões de dólares em 2016 podendo crescer até aos 6,58 biliões em 2021.